sexta-feira, 23 de junho de 2017

Amor

Aha! E não é que encontrei um assunto maravilhoso para escrever?
Estava aqui, sem fazer nada, coisa que adoro (ficar sentada em uma cadeira, na frente do computador sem ter nada pra fazer e ainda ter que cumprir horário. Que ódio!) Esse é o mais completo desperdício de vida que eu conheço...
Mas eis que estava eu filosofando, olhando para a janela com o tempo (argh, ensolarado), que comecei a pensar no amor... e de repente resolvi visualizar este blog e vi a foto de Beethoven que coloquei... e me lembrei de como ele era romântico e resolvi dar uma pesquisada na carta que ele escreveu, mas que nunca entregou para sua Amada Imortal...
Então achei interessante colocar aqui. Definitivamente um ótimo assunto para uma sexta-feira.

Lá vai:


Manhã de 6 de julho de 1812
Meu anjo, meu tudo, meu ser. Apenas algumas palavras hoje, a lápis [o seu]. Até amanhã a minha morada estará definida. Que desperdício de tempo. Por que [sinto] esta tristeza profunda quando a necessidade fala? Pode o nosso amor resistir ao sacrifício, em não exigir a totalidade um do outro? Pode mudar o fato de que você não é toda minha nem sou todo seu? Oh, Deus! Olhe para a beleza da natureza e conforte o seu coração com o que deve ser. O amor exige tudo e com razão. Assim, eu estou em você e você em mim. Mas você se esquece facilmente que preciso viver para mim e para você. Se estivéssemos completamente unidos, você sentiria esta dor tão próxima quanto eu sinto. A minha viagem foi terrível; só
cheguei ontem às 4 horas da manhã, uma vez que na falta de cavalos, o cocheiro escolheu um outro caminho, mas que caminho terrível. Na penúltima parada fui avisado para não viajar à noite, fiquei com medo da floresta, e isso só me deixou mais ansioso – e eu estava errado. O cocheiro precisou parar na estrada infeliz, uma estrada imprestável e barrenta. Se estivesse sem os apetrechos que levo comigo teria ficado preso na estrada. Esterhazy, percorrendo este caminho habitual, teve o mesmo destino com oito cavalos que eu tive com quatro. Senti algum prazer nisso, como sempre sinto quando supero com sucesso as dificuldades. Agora uma rápida mudança das coisas externas para as internas. Provavelmente nos veremos em breve, mas hoje não posso compartilhar contigo os pensamentos que tive durante estes poucos dias sobre a minha vida. Se os nossos corações estivessem sempre juntos, eu não teria nenhum deles. O meu coração está repleto de coisas que gostaria de dizer-te. Ah. Há momentos que sinto esse discurso não ser nada. Alegre-se. Você permanece [sendo] a minha verdade, o meu tesouro, o meu tudo como eu sou o teu. Os deuses devem nos mandar o restante, aquilo que deve ser para nós e será. Seu fiel Ludwig.


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Segunda, noite de 6 de julho de 1812
Você está sofrendo, minha querida criatura. Só agora percebi que as cartas precisam ser enviadas nas segundas ou quintas de manhã bem cedo. Os únicos dias em que o correio vai daqui para K. Você está sofrendo. Ah, não importa onde eu estou você está lá. Eu arrumarei
isso entre mim e você para que possa viver contigo. Que vida! Assim! Sem você, perseguido pela bondade humana, o que pouco quero merecer é o que mereço. A humildade do homem diante do homem me machuca. E quando me considero em relação ao universo, o que eu sou e o que é Ele, a quem chamamos de maior, ainda assim, nisto reside a divindade do homem. Choro ao pensar que provavelmente não receberá a minha primeira carta antes de sábado. Por mais que você me ame, eu te amo mais. Mas nunca se oculte de mim. Boa noite. Devo ir dormir. Oh, Deus! Tão perto! Tão longe! Não é o nosso verdadeiro amor uma construção celestial, mesmo assim é firme como as colunas do céu?


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Bom dia, em 7 de julho de 1812
Embora ainda esteja na cama, os meus pensamentos vão até você, minha Amada Imortal, agora felizes, depois tristes, esperando para saber se o destino nos ouvirá ou não. Eu só posso viver completo contigo, ou não viver. Sim, estou decidido a vaguear assim por muito tempo longe de você até que possa voar para os seus braços e dizer que estou em casa, e poder enviar a minha alma envolta em você ao reino dos espíritos. Sim, isto deve ser tão infeliz. Você será mais contida quando souber da minha fidelidade a você. Outra jamais
poderá ter o meu coração, nunca, nunca, Oh, Deus! Por que um precisa estar separado do outro quando se ama. E, no entanto, a minha vida em Viena é agora uma vida miserável. O teu amor me faz ao mesmo tempo o mais feliz e infeliz dos homens. Na minha idade eu preciso de estabilidade, de uma vida tranquila. Pode ser assim na nossa relação? Meu anjo, acabo de ser informado que o carteiro sai todos os dias. Por isso devo terminar logo para que você possa receber a carta logo. Fique tranquila, somente através da consideração tranquila de nossa existência podemos atingir o objetivo de vivermos juntos. Fique tranquila, me ame, hoje, ontem, desejos sofridos por você, você, você, minha vida, meu tudo, adeus. Oh, continue a me amar, jamais duvide do coração fiel de seu amado.
Sempre teu,
Sempre minha,
Sempre nosso.



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Sério, isso não é lindo? Que carta mais perfeita! Eu consigo entender o que Beethoven sentia. Quando se está longe de quem se ama parece que nada faz sentido. Tu te sentes completo só quando estás com a pessoa amada. Sei que devemos ser felizes com nós mesmos antes de tudo, mas quando nos sentimos bem com outra pessoa, quando ela nos completa e nos corresponde... mas a maldita distância atrapalha e machuca e nem sempre as coisas são do jeito que queremos, infelizmente,
Tenho sentido isso ultimamente e odeio, porque são situações que não dependem de mim. E eu detesto isso, não gosto de ter de aceitar situações impostas, do estilo "Vais ter que me engolir". É horrível, mas não está em minhas mãos resolver a situação. Se fosse por mim, eu já teria resolvido tudo e estaria mais feliz do que estou.
A vida já tem tantos problemas... tantas coisas chatas e desagradáveis e, quando encontras um momento em que podes ser feliz e esquecer do mundo lá fora... esse tempo passa tão rápido que parece um sonho e, quando se nota, lá está a rotina de novo, pronta para te agarrar e te levar a felicidade. Se ao menos houvesse a certeza de ver quem amamos todas as noites...
Ah... suspiros... realmente sei do que Beethoven está falando... infelizmente eu sei...


Até sexta...

Sexta-feira

Que dia horrível hoje. Simplesmente não me ocorre fazer nada hoje. Minha cabeça não está funcionando para nada hoje.
Sabe quando tens um monte de tarefas para fazer, mas nada anima? Pois é... hoje o dia está assim.
É sexta-feira e eu não estou muito animada... ó meu deus, que mundo cruel...
Queria trazer um assunto legal, mas não me ocorre nada. Tenho que fazer uns desenhos de unhas decoradas... tenho livros para ler, mas a única coisa que consigo fazer é ficar sentada na frente do computador pensando em tudo e em nada...
Acho que deve ser depressão :(

Até semana que vem,


terça-feira, 20 de junho de 2017

Gatos

Achei uma reportagem muito interessante hoje navegando pela Intermet, por isso decidi colocá-la aqui. :)


Muito antes do Antigo Egito, gatos encantaram agricultores da Idade da Pedra

Muito antes do Antigo Egito, os gatos seduziram os agricultores da Idade da Pedra, que deram início à conquista mundial felina dos lares e corações humanos, revelou nesta segunda-feira um estudo de DNA.
O primeiro gato selvagem a viajar para o exterior e antepassado dos gatos domésticos de hoje foi o gato selvagem africano (Felis silvestris lybica) - uma subespécie pequena e listrada do Oriente Médio que colonizou o mundo inteiro, revelou a pesquisa.
O gato selvagem africano provavelmente viajou da região da Anatólia para a Europa de navio cerca de 6.000 anos atrás.
"A conquista mundial do gato começou durante o período Neolítico", escreveram os autores do estudo, publicado na revista científica Nature Ecology & Evolution.
O Neolítico foi o capítulo final da Idade da Pedra - uma época em que os humanos pré-históricos, até então nômades caçadores-coletores, tentaram pela primeira vez cultivar plantações e construir aldeias permanentes.
Com a agricultura, vieram os ratos, que por sua vez atraíram os gatos.
"Para as sociedades antigas, os gatos de celeiro, os gatos de aldeia e os gatos dos navios forneciam uma proteção essencial contra os parasitas, especialmente as pragas de roedores responsáveis pela perda econômica e doenças", escreveram os pesquisadores.
- "Moda" antiga -
A equipe analisou o DNA de 230 gatos antigos sepultados e mumificados, em uma tentativa de resolver o debate sobre quem foi responsável por transformar o felino selvagem no animal de estimação que conhecemos hoje.
Muitos acreditam que os egípcios antigos foram os primeiros domadores de gatos - com base na sua reverência pelos felinos, imortalizado em estátuas, pinturas e até carcaças mumificadas -, vários séculos a.C.
Mas outros apontaram que um esqueleto de gato encontrado no túmulo de uma criança no Chipre a partir de 7.500 a.C. é prova de que os ancestrais da região do Crescente Fértil foram precursores nesse sentido.
A investigação do DNA dos felinos mostra que podemos agradecer a ambos.
Os pesquisadores descobriram que o F. s. Lybica "começou a se espalhar em momentos em que os primeiros agricultores começaram a migrar para a Europa" em torno de 4.400 a.C., disse à AFP a coautora Eva-Maria Geigl, do instituto de pesquisa CNRS da França.
"Isso pode ser tomado como indicação de que eles foram translocados por humanos, tanto por navio como por terra", provavelmente seguindo antigas rotas comerciais.
Alguns milhares de anos depois, na época dos faraós, uma variante egípcia do lybica também se espalhou em uma segunda onda para a Europa e além, provocando um certo "modismo", disseram os autores do estudo em um comunicado.
"Esta mania pelos gatos egípcios rapidamente se espalhou pelo mundo grego e romano antigo e até muito mais longe", afirmaram.
Dado que o gato egípcio teria se parecido muito com seu primo da Anatólia, seu sucesso provavelmente foi impulsionado por sua personalidade - "mudanças na sua sociabilidade e mansidão", especulam os pesquisadores.
- 500 milhões de gatos domésticos -
Os gatos selvagens são caçadores solitários e territoriais sem estrutura social hierárquica, o que os torna candidatos aparentemente fracos para a domesticação.
No entanto, atualmente há cerca de 500 milhões de gatos domésticos no mundo - um por cada dúzia de pessoas.
O antepassado F. s. Lybica é uma das cinco subespécies de gato selvagem ainda encontradas na natureza hoje. Ele vive no norte da África e em torno da península arábica.
Ao longo de milênios, os gatos domesticados cruzaram com outras subespécies de gatos selvagens - incluindo o europeu - que encontraram em sua conquista global.
Como resultado, muitos gatos selvagens europeus também têm um pouco de gato doméstico, com origens líbicas, em seu genoma hoje.
O estudo revelou que, ao contrário dos cães ou cavalos, os humanos não criavam gatos por sua aparência - pelo menos não nos primeiros milhares de anos.
Até hoje, os gatos domésticos se parecem muito com seus primos selvagens em termos de construção do corpo, função e comportamento.
Os cães, em comparação, variam muito de acordo com a raça, do Rottweiler ao Chihuahua - nenhum dos quais lembra seus antepassados ​​lobos.
Quando começou, a reprodução seletiva visava principalmente o pelo do gato. A primeira vez que uma coloração malhada entrou no registro genético foi durante a Idade Média, entre os anos 500 e 1300, descobriram os pesquisadores.
O padrão malhado, comum nos gatos domésticos de hoje, não existe nos gatos selvagens, que são todos listrados.
"Só recentemente, durante o século XIX, houve programas de reprodução para obter 'raças sofisticadas', disse Geigl, acrescentando que essas também "não são muito diferentes do gato selvagem".

Bem, então é isso. Gatos para todos :)


sexta-feira, 9 de junho de 2017

Assassin's creed

Estava eu navegando pela Internet quando me deparei com uma página perfeita sobre o filme e o jogo Assassin's Creed.
Achei as informações perfeitas!
Fiquei espantada com a quantidade de livros que tem e que eu ainda não li!


Assassin's Creed Blog

No momento, estou lendo o segundo livro.





O segundo volume de Assassin’s Creed mostra a reconstrução da Irmandade dos Assassinos, sob as ações e direcionamentos de Ezio Auditore. Homônimo ao jogo, Assassin’s Creed Brotherhood, o livro mostra a ascensão da família Bórgia na Itália, e a luta da irmandade dos Assassinos para reconstruir uma Itália “destruída”. (Fonte: http://assassinscreed.blog.br/os-livros-de-assassins-creed/).



Achei umas fotos lindas! Os caras são mesmo estilosos! Que show!






Eu queria saber lutar que nem ele :)
Por hoje fico por aqui... até sexta-feira que vem.