sábado, 7 de junho de 2014

Palmada

    Olá,

   Estou hoje aqui para escrever sobre a Lei da Palmada. Confesso que estou extremamente revoltada com isso.
   Acho essa lei um tremendo pavor. Quem os políticos pensam que são para criarem esse tipo de lei? Vão usar o caso Bernardo como exemplo? Mas se foi a própria justiça quem deixou o menino morrer? Que palhaçada é essa?
      Talvez o objetivo dessa "gente" seja realmente isso, tirar a responsabilidade, a autoridade dos  dos pais, para que eles criem um bando de crianças alienadas e sem limite algum, como acontece com os delinquentes riquinhos que se acham imortais, acima de todos e que saem por aí tacando fogo nos outros? Porque vamos ser sinceros, muitas pessoas com grana nem sabem que tem filhos, pois tem babás e outros empregados para cuidar deles e se alguém disser um não para as crianças, é demissão na certa. Com o povo sem dinheiro não é muito diferente. As crianças crescem sem limite algum, mas não é por distância dos pais e sim porque os próprios mandam que seus filhos busquem dinheiro para eles. As crianças não tem moradia, não tem comida, não tem oportunidades porque ninguém quer esse tipo de gente por perto. Então eles não trabalham para conseguir as coisas, é mais fácil matar, roubar... As classes podem não ser iguais, mas o procedimento de "educação" é o mesmo. Tudo porque falta limites.
      E agora vem essa gente que se acha inteligente criar uma asneira dessa. O fato infeliz que aconteceu com o menino Bernardo é uma coisa, educar os filhos com firmeza e coerência é outra bem diferente. E além do mais. por que esses "políticos" não se preocupam com coisas mais importantes como saúde e educação, por exemplo, que é um meio de não criarem pessoas sem noção e limites?
      Quem são eles para pensar em intervir na educação das crianças? Só pode ser para criar mais marginais, mais gente sem noção e, com  certeza, MAIS POLÍTICOS. 
      E para terminar: punição uma advertência ou visita ao psiquiatra? Fala sério, quem é que precisa de psiquiatra? O pai e a mãe que trabalham o dia todo para dar conforto e dignidade aos filhos, criando-os com carinho e limites (que não seja esquartejar, matar, torturar, espancar e maltratar, mas sim falar mais firme e por quê não dar uma palmada firme?) Ou aqueles pais que permitem tudo aos filhos, que passam a ideia de que eles são melhores, que os outros não prestam, que são intocáveis e que a palavra NÃO, não existe em seus dicionários? Por isso que os professores não são mais respeitados, por isso que tantos adolescentes matam, roubam e se drogam. Por isso, entre tantas outras coisas, que existem tantas pessoas irritadas e violentas no trânsito: porque todas estão sempre com a razão. E isso tudo acontece porque não há limites. Nem sempre falar bonitinho ou conversar com a criança resolve. Bem eu achei que essa gente que se diz "estudada e entendida" soubesse disso.
     Agora vem eles com essa lei estúpida, querendo intervir na vida das pessoas como se fossem onipotentes. Por que eles não se preocupam com o que é importante? Por que não criam leis para fazer com que os bandidos sejam presos e fiquem presos? Pulseirinhas não resolvem, ainda não se ligaram disso? Mas não, é mais importante punir os pais com a forma que criam seus filhos do que eliminar a bandidagem da rua. Realmente, uma criança que leva uma palmada é muito mais perigosa do que um assassino, um bandido, um ladrão ou um corrupto.
      Tô achando que quem está precisando de advertência e de psiquiatra são as criaturas que inventaram isso e não as pessoas que procuram, num mundo caótico como o nosso, passar um pouco de dignidade. Dignidade que falta e muito à política.
        Faça-me o favor...
       Que deselegância.


 

Estes são alguns dos textos sobre o assunto que eu tive de colocar aqui por também estar revoltada com a situação.




A lei da palmada - Deixando Xuxa de lado… Tentando entender o que pensam os que legislam



Esta semana outro celeuma! A lei da palmada, agora chamada Lei Bernardo. No título que dei  ao post, você deve ter percebido que eu não quero falar do episódio envolvendo Xuxa, não porque eu ache que não há o que falar, mas porque acho que muito já foi dito e há, também, outras questões que merecem minha atenção.
 Eu não entendo os que legislam! Ou melhor, eu não entendo a maioria dos que legislam. Os que se dizem preocupados com a infância e que fecham os olhos ao que ocorre debaixo de seus próprios narizes, muitas vezes até com sua contribuição. Eles dizem que querem salvar nossas crianças! Se dizem preocupados com elas. Propõem lei da palmada e vociferam que precisamos de creches e escolas de horário integral! Muito preocupados com nossos filhos e com tudo que lhes ocorre. Pra mim, essa preocupação parece contraditória.

Poucas semanas atrás estive numa comunidade destas relegadas em sua situação de descuido, entrega à pobreza e ausência do poder público. Não havia Internet na comunidade. Para entrar eu precisava garantir aos que dominam o pedaço  que não era a delegada. Na entrada, debaixo da ponte caindo aos pedaços esgoto a céu aberto, resto de móveis e lixo doméstico misturados. Fui logo informada que quando chove, as crianças fazem daquele espaço seu lago para nadar. Não há praça, poucos espaços coletivos. Ao chegar ao meu destino fui abracada por dezena de crianças. Pareciam alheias a tudo isso. Cheguei em casa depois de buscar Benjamin e Beatriz na casa da avó. Quis logo contar pra meu filho sobre aquelas crianças que me abraçaram como se nada daquilo ao seu redor estivesse ocorrendo. Queria que ele soubesse que a meia carga-horaria semanal que ele fica com a vovó  e a titia, enquanto a mamãe está ausente é gasta assim. Hoje, fico me perguntando onde estão os deputados tao preocupados com a infância que não comparecem ali! Hoje, também fiquei sabendo que brasileiros trabalham quase metade do ano para pagar impostos. Onde está o dinheiro para amenizar o sofrimento e a privação das crianças da comunidade de Ponte Preta? Não sei! Onde estão os políticos preocupados com a infância pra tornar crime hediondo roubar recursos que deveriam melhorar a vida dessas crianças? Onde? Alguém propôs isso na comissão de constituição e justiça? Que eu saiba, não! Isso é violência? Acho que não! Pelo menos para algum deles.

Todo dia em minha cidade alguém passa nos sinais, comparece aos restaurantes e supermercados e vê crianças pedindo trocados ou limpando vidros em troca de dinheiro. Menininhas semi nuas ficam ali misturadas aos que pedem ou tentam passar detergente com água nos vidros do carro. É assim em outras grandes metrópoles do meu país. Os pais, muitas vezes, estão exatamente lá, esperando os trocos dados pelos motoristas, já que crianças no sol quente são mais convincentes. Alguém criou uma comissão no congresso pra propor soluções executáveis pra isso? Não que eu saiba!

Então aparece gente famosa junto com deputados propondo a grande solução para uma infância feliz. Não sei porque os famosos. Sim! Aqueles que eu vejo nas revistam com duas babás atrás com as crianças até mesmo nas férias. Nada contra aquelas pessoas fazendo algo para sobreviver. Mães que não podem segurar os filhos no colo ou não podiam sequer quando estavam de férias…sei lá pra não   amassar a roupa ou ganhar um banho de vomito, como muitas de nós mamães quando os filhos estão doentes. Não tenho nada contra que outras pessoas segurem nossos filhos pra que descansemos a coluna. Graças a Deus pelas avós e os avôs, tios,primos mais velhos e amigos da família! Mas é estranho que gente que nunca vi sujar os pés de areia na praça, passar a madrugada acordada porque o filho está com o nariz congestionado ou com febre, gente que passa no máximo 10% do seu dia com uma criança, ache que pode sentar na sala da minha casa e me dizer algo sobre como educar meus filhos! Ah, sim. ..eles leram um monte de livros sobre psicologia positiva…

Alguma mãe foi chamada para essa conversa? Ah, eu esqueci pra muitos deles quem discorda é desinformado e tem pouca escolaridade, como costuma dizer um deputado bem conhecido: Vão estudar!!! Deixem que a ciência e o saber lhes abram os olhos! 

Engraçado…esses que defendem o ensino que deve valorizar o conhecimento popular na escolarização, bla, bla, blá...que dizem defender os oprimidos situam a escolaridade e a pretensa intelectualidade questionável como uma especie de mais valia. Mães não devem ser ouvidas, afinal quem gasta mais tempo em casa do que fora dela é de cara taxada como de baixa escolaridade! Sendo isto verdade ou não. Alguma de nós foi convidada para uma conversa? Alguém ouviu pais e mães que de fato educam seus filhos e não apenas delegam tarefas a outros e entretêm os filhos nas horas vagas? Parece que não! Isso é uma forma de opressão? De desvalorizar o outro? Paulo Freire se cala nessa hora?! Volta ao túmulo? 

Relações horizontais! Gritam alguns deles! Somos contra a verticalização na educação dos filhos.  Que as crianças decidam tudo em igualdade! Queridos, respondo eu, exerçam isso em suas casas! Se der certo escrevam em seus diários e vendam  livros com os relatos. Pra mim crianças precisam de relacões de cuidado. Relações de autoridade, não de poder como apregoam! Esta é a diferença! Alguém experiente que toma as decisões porque tem condições de ser protetivo na relação com aqueles mais frágeis. Ah, eu esqueci pra eles quem faz isso é o Estado, com seus representantes pouco efetivos porém movidos a propaganda e medidas populares. Preocupação com a infância…sei…Isto me cansa terrivelmente!

Antes de encerrar deixem que diga que sou contra a violência porque já vi suas marcas em muitas crianças. Inclusive sou contra a violência do abandono e da negligência, também. Sei que educar e disciplinar uma criança é um das tarefas mais difíceis na vida dos pais. É mais difícil ainda para pais cristãos, inclusive porque não gira em torno da nossa raiva, estresse ou frustração. A Bíblia até nos instrui sobre isso que tenhamos o cuidado de, ao impor limites, não faze-lo de forma que esmaguemos o espirito dos nossos filhos deixando-os desencorajados. Educar nossos filhos e disciplina-los gira em torno deles, da formação do caráter deles. Como pais muitas vezes lutamos insistentemente contra aquilo que pode ser destrutivo na vida de nossos filhos. Isso  exige paciência e firmeza. Pra pais que entendem a instrução bíblica crianças não são disciplinadas porque nos tiram a paciência ou irritam. A ira do homem não opera a justiça de Deus! É difícil educar à luz da Bíblia. Todo dia milhares de mães e eu nos esforçamos para formar caráter, em vez de dar ordens a terceiros sobre o que queremos que seja feito com nossos filhos. Por isso nobres deputados e senhores famosos pra mim é difícil ver vocês querendo sentar na sala da minha casa e dizerem, sem ouvir quem realmente educa, como devo educar os meus filhos. Eu me pergunto quando foi que deixamos de ter voz ativa na educação dos nossos filhos e vocês passaram a decidir tudo!

Eu encontrei uma senhora comemorando a lei nova. Não sabe ela que ontem eu encontrei sua filhinha menor que Benjamin toda molhada, descalça, sozinha com a fralda cheia de urina e gripada e avisei a alguém que estava com ela que aquela criança precisava ser trocada e cuidada. Ela está preocupada com o filho alheio enquanto sua filha é vitima da negligência de uma mãe que escolheu ser mãe, mas não tem tempo pra ser mãe! Preocupada com o filho alheio e a sua pequena e frágil garotinha a merce do abandono. Ah, vão de fato criar os filhos que tiveram! Depois voltem e conversaremos.





Lei Menino Bernardo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Com o neto do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), a apresentadora Xuxa Meneghel acompanha discussão do projeto da Lei da Palmada (PLC 58/2014), que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem castigos físicos.
A Lei Menino Bernardo é o nome adotado pelos deputados para projeto de lei 7672/2010, da Presidência da República brasileira, proposto ao Congresso Nacional Brasileiro que visa proibir o uso de castigos físicos ou tratamentos cruéis ou degradantes na educação de crianças e adolescentes. A imprensa brasileira apelidou a lei de Lei da Palmada.
Relatado pela deputada Teresa Surita (PMDB-RR), o projeto prevê que pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança que sofrer a agressão, por sua vez, deverá ser encaminhada a tratamento especializado. A proposta prevê ainda multa de três a 20 salários mínimos para médicos, professores e agentes públicos que tiverem conhecimento de agressões a crianças e adolescentes e não denunciarem às autoridades.
A lei gerou polêmica e muitas discussões desde que foi proposta, em 2003. Esta lei foi aprovada pela Câmara dos Deputados no dia 21 de maio de 2014 e foi aprovada no Senado no dia 4 de junho de 2014.

Argumentos favoráveis à lei

Os argumentos favoráveis à Lei são que ela visa ao reconhecimento e a garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes e à superação de um costume arcaico. Outros argumentos são que a violência física não educa os menores de idade para uma cultura que pretender ser de não-violência e de paz. Segundo seus defensores, a lei da palmada é uma das ações que pretende educar as pessoas para que resolvam os seus problemas através do diálogo e da compreensão mútuas, e não por meio de agressões físicas e/ou humilhações.

Argumentos contrários à lei

As reações contrárias ao projeto de lei deram-se devido à aceitação cultural do castigo físico a crianças e adolescentes pelos pais e responsáveis. O principal argumento contra a lei é a rejeição, pelas famílias, da intervenção do Estado em assuntos privados, como a educação de crianças em casa. Outras críticas são a punição, prevista na lei, de 1 a 4 anos de prisão, além de perda do Poder familiar, não só para adultos que espanquem fortemente os filhos, mas também que deem beliscões, "palmadas pedagógicas"  ou até agressões psicológicas, como castigos sem punição física, em menores de idade. Segundo esse argumento, na prática, a lei não só punirá agressões extremamente violentas, mas impedirá aos pais de aplicar qualquer punição, tornando a criança intocável.

Histórico da tramitação do projeto de lei

Uma redação de projeto de lei foi apresentada à Câmara dos Deputados em 2003 pela Deputada Maria do Rosário, PT-RS, recebendo o número Projeto de lei - PL no. 2.654/2003,[9] tendo obtido pareceres pela aprovação na Comissão de Seguridade Social e Família, Comissão de Educação e Cultura e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, parando sua tramitação no plenário da casa, onde se encontra sem movimentação.
Atendendo a nova disposição da ONU, editada por meio do Comentário Geral N. 8/2006, aprovado na feito na quadragésima segunda sessão do Comitê dos Direitos da Criança - CRC/C/GC/8, em Genebra, no dia 2 de junho de 2006, novo texto de projeto de lei foi enviado pelo Poder Executivo em julho de 2010, sendo numerado como Projeto de lei - PL 7.672/2010. Após instalação de Comissão Especial para sua apreciação, foi nomeada como relatora a Deputada Teresa Surita (PMDB-RR), que apresentou texto substitutivo ao projeto inicial, tendo o mesmo sido aprovado na Comissão Especial no dia 14 de dezembro de 2011.
O projeto de lei foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 21 de maio de 2014, após acordo com a bancada evangélica, que aceitou a mudança do texto para especificar que os pais ou responsáveis somente serão punidos se inflingirem sofrimento físico à criança ou adolescente até 18 anos de idade. O projeto de lei foi aprovado no Senado no dia 4 de junho de 2014





“Lei da Palmada” merece uma surra

Por Regis Tadeu | Na Mira do Regis – ter, 3 de jun de 2014


Sim, o título deste texto foi escrito para chocar mesmo, principalmente aqueles que aplaudiram a ridícula iniciativa de alguns de nossos parlamentares, que já conseguiram solucionar todos os problemas do Brasil e agora, na falta do que fazer, resolveram – mais uma vez! – “jogar para a galera” e elaborar uma tal “Lei da Palmada”.
Não poderia ser diferente, né? Afinal de contas, estamos em ano de eleição e sempre pega bem estas exibições de correção política, mostrar que os deputados estão realmente preocupados com a “segurança de nossas crianças”. Isto rende muitos votos, certo?
Com tantas coisas para se resolver neste País abandonado pela razão e pelo bom senso, as "excelências" apelam novamente para propostas popularescas e absurdamente inúteis, como esta “lei da Palmada”, que agora passou a ser conhecida como “Lei Menino Bernardo”, em uma duvidosa 'homenagem' ao garoto que foi barbaramente assassinado no Rio Grande do Sul recentemente, supostamente pela madrasta e pelo pai.
Mais do que uma 'homenagem' ao menino morto, trata-se de um evidente e rasteiro golpe de marketing eleitoreiro para atingir em cheio o coração da comoção pública que tal crime causou. O que você queria? Que os políticos brasileiros tivessem um mínimo de escrúpulo? Claro que não, né? Isto é impossível.
Antes que você comece a bufar de raiva com o que escrevo, um alerta: sou absolutamente contra qualquer tipo de castigo físico contra crianças, adultos, velhos, marcianos, golfinhos e qualquer ser vivo. Ah, agora você está confuso, tentando entender a minha posição? Eu explico: castigo físico e agressão é uma coisa, uma palmada corretiva que uma mãe ou um pai dá em seu filho mal educado e birrento é outra. Completamente diferente. E posso explicar isto justamente porque não sou pai e nem pretendo ser...
Primeiro, é preciso que você entenda que a tal lei nada tem a ver com aquela barbaridade hedionda. Depois, é preciso separar uma coisa da outra. Dar uma palmada corretiva em uma criança que ainda está em fase de formação e, por não entender muito bem o que acontece à sua volta, testa constantemente os limites impostos pelos pais, é diametralmente oposto a uma surra que venha a causar traumas futuros da meninada. Nada a ver.
Pergunte a qualquer pai e mãe quantas vezes eles são ou forma obrigados a agir de maneira mais ríspida quando as crianças – assim com fazem filhotes de milhares de espécies animais – testam os limites da disciplina imposta pelos pais para que não se transformem em mini vikings ou “periguetes de tenra idade”.
Muitas vezes, palavras e broncas não resolvem certas situações. Sei disto porque vejo meus amigos e amigas passando por apuros tremendos com seus respectivos pimpolhos justamente porque não souberam ensinar noções definitivas do que é certo e errado. É desesperador em certos momentos. Eu mesmo tomei várias palmadas de meus pais em minha infância até aprender que certas atitudes não devem fazer parte de minha vida e de meu convívio com outras pessoas. Não me tornei nenhum serial killer por conta disto...
A questão toda é muito simples: não é necessário o Estado dizer aos pais como eles devem criar seus filhos. Se uma criança foi surrada ou agredida pelos pais ou por quem quer que seja, cadeia nos agressores. Simples. Tanto isto é verdade que a madrasta e o pai do tal garoto Bernardo estão em cana, aguardando a denúncia jurídica formal por parte dos promotores de Justiça e o posterior julgamento. Outra coisa: o excesso de demagogia faz com que as pessoas esqueçam que já existem leis específicas contra o abuso de violência em relação a todo mundo, criança, jovem, adulto ou velho.
Absurdamente inconcebível é que, a partir de agora, um pirralho execrável possa ter a total liberdade de transformar a vida dos pais, do restante da família e da comunidade em que vive em um inferno dantesco. Garotos e garotas cruéis, que mais se assemelham a pequenos bandidos, não vão mais precisar testar os limites da educação dada pelos pais. Pessoas vão começar a chamar a polícia no instante em que virem os pais dando um puxão de orelhas ou uma palmada na bunda de seus filhos. É o fim da picada!
É óbvio que o Congresso e o Senado vão aprovar esta lei estapafúrdia. Incapazes de fazer algo que realmente melhore a vida do cidadão em termos de saúde, educação e situação econômica, política e social, políticos demagogos tratam de ludibriar a população incauta com regulamentações inúteis.
Que merda de país o Brasil se tornou, hein?